A tecnologia nem sempre foi o meu forte. Eu nunca fui bom em tecnologia, mas o meu irmão, por exemplo, era bom em tecnologia e sempre quis ir para a escola técnica. Eu achava que ele devia ser maluco. Eu achava que ele devia estar louco, porque quando ele me contou tudo o que ia estudar naquela escola técnica, os meus olhos quase saltaram para fora da cabeça. Eu não fazia ideia do que ele estava a falar. Todos os conhecimentos técnicos e o jargão eram completamente incompreensíveis para mim. Então, o meu irmão mostrou-me na Internet vários vídeos sobre o que eu iria aprender nessa escola técnica. De qualquer modo, eu não estava muito interessado, mas estava um pouco interessado, porque ao fim de cerca de cinco minutos a vê-los, perdi o interesse. Não conseguia perceber nada, por isso não valia a pena ver. Achei melhor sair com os meus amigos”.
E fiquei muito interessada e surpreendida com a minha amiga. Porque ela tinha uma bicicleta eléctrica. Eu não sabia onde é que ela tinha arranjado aquela bicicleta. Ela disse-me que a tinha emprestado a ela e à tia. Fiquei chocada com o facto de ela conseguir andar naquela bicicleta sozinha. Quer dizer, não se pode andar numa bicicleta eléctrica sozinho porque é preciso pedalar, mas mesmo assim fiquei surpreendido.
E, na altura, quando um amigo pediu emprestada uma bicicleta com assistência eléctrica, ainda era bastante interessante e pouco convencional, por isso também quis experimentar. Acho que a tecnologia explodiu de facto nesse aspeto e é bastante interessante. Gostei e quis ter uma, mas na altura ainda custava cerca de 80.000 coroas. Agora é possível comprar uma bicicleta eléctrica por 20 000 coroas. As bicicletas eléctricas são uma invenção tecnológica realmente fantástica, penso eu, e poupam tempo e energia a muitas pessoas. Alguns anos mais tarde, não só eu mas também a minha mãe adquirimos uma bicicleta eléctrica. A minha mãe não tem carro e está muito feliz por ter finalmente uma bicicleta eléctrica.